quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Gracia!

Nestes dias estou passando aqui pelas terras do Nordeste de tantas "pedagogas" companheiras que fazem parte de um sonho. Sabe quando vou conhecendo cada uma de vocês vejo-as como parte de um movimento, como início de uma possível revolução. Conheci Ana Marta - vida nos olhos, olhos na vida! Quantas coisas tenho visto, conversado e imaginado no broto da realidade aqui neste chaão de universos tantos. Agradeço sempre a cumplicidade e criticidade de Viviana. Salve a ex-istência que nos equaciona na necessidade do outro. Viver é estar fora de si, é doar-se, é encontrar-se num lugar e coisa que não somos nós. Sabe, vocês têm um elemento que as tornam privilegiadas, que são: o aroma das pessoas, o gosto da prática. A fórmula do acreditar e do esperançar passa pelo sempre pelo outro. Ah! Diga-se de passagem, bom ver Fabíola invadindo este espaço novamente e no blog das "práticas inovadoras", é disso que precisamos doar práticas e incendiar a "inércia" do sistematizar e publicar. Inté! Cordialmente, Fábio.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

TEXTO SEM NOME

Pensar processos, questões... relativizar. Buscar compreender, trabalhar realidades, fortalece-las! Auxiliar na construção de gente mais gente, cientes de seus direitos e deveres, ciente da luta travada diariamente por uma vida mais justa, digna... luta nossa, enquanto gente, agente de transformação, preocupantes, pensantes, indignados. Realidade que muda no coletivo, que se reinventa... CABE AQUI AS CONTRIBUIÇOES TEXTUAIS DE CADA MEMBRO DO GIP... EDITE E CONTRIBUA!! BEIJOS FABÍOLA

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Indicadores: compromisso com a qualidade

Estamos em processo... indicadores aplicados, é hora de mensurar as dificuldades! Questionários com perguntas fora da nossa realidade, perguntas com dupla compreensão, quantitativo, compilação!! Foi um trabalho de se colocar "o pé no barro", onde as educadoras sociais conversaram com os atores de suas respectivas comunidades... mas foi (e está sendo!) gratificante... o reconhecimento do trabalho, as grandes e pequenas transformações, mas tão significativas!! Nossos tantos e necessários alinhamentos. Estamos em fase de compilação, ainda nos perguntando como mensurar uma nota à algo tão subjetivo. É uma construção, como no mosaico... cada peça com sua especificidade mas que no conjunto forma uma obra belíssima!

Todo dia é um novo recomeço!

Acordar, recomeçar... ter tempo de esculpir o dia que está apenas começando. Buscar, ousar, inovar, querer, desejar, viver. Pensar em meus conceitos, minhas vontades e verdades? Fazer acontecer! Pensar que todo dia é um exercício, um ato de reflexão-ação-reflexão dos erros e acertos, um novo planejamento para o que não deu certo, é a busca de novas alternativas para o velho problema... todo recomeço é um experimento, uma incansável tentativa de colorir, descolorir, de descobrir novas combinações: o nascimento de outras cores, na paleta de ideias, é o enxergar de novos e belos horizontes ainda imperceptíveis ao olhar, reinventar os velhos conhecidos, as inúmeras possibilidades de explorar territórios... Educar, participar, compartilhar, trabalhar, amar... conjugação obrigatória no tecer do dia, nas múltiplas teias, redes... É isso gente, VOLTEI!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Garantindo Qualidade...

O processo que estamos vivenciando agora é muito rico em termos de discussão para o nosso grupo, onde já posso sentir uma gradual ação de construção e crescimento. Uma das minhas maiores inquietações na aplicação de nossos indicadores era o “fazer coletivo”, para a implementação efetiva desse processo que deve ser tão rico e coerente. Através de uma discussão coletiva defenderemos um interesse que se faz mútuo, onde podemos junt@s nos orientar e nos apropriar desta prática para que o processo de reflexão seja refletido em nossa ação. E nessa constante corrida em busca da “qualidade” gostaria de compartilhar com vocês uma canção que muito me sensibilizou neste processo:
Cordão Chico Buarque Ninguém, Ninguém vai me segurar, Ninguém há de me fechar As portas do coração. Ninguém, Ninguém vai me sujeitar A trancar no peito a minha paixão. Eu não, Eu não vou desesperar, Eu não vou renunciar, Fugir. Ninguém, Ninguém vai me acorrentar Enquanto eu puder cantar, Enquanto eu puder sorrir. Ninguém, Ninguém vai me ver sofrer, Ninguém vai me surpreender Na noite da solidão, Pois, quem Tiver nada pra perder Vai formar comigo o imenso cordão. E então, Quero ver o vendaval, Quero ver o carnaval, Sair. Ninguém, Ninguém vai me acorrentar Enquanto eu puder cantar.

domingo, 1 de novembro de 2009

लाÇओस

Olá queridas(o) companheiras(o), novembro chegando já com sabor de festas e nós nos quatro cantos do Brasil e porque não nos quatro cantos do mundo nos preparando para comemorar junto com os nossos, todo o sucesso alcançado ao longo do ano. É relevante frisar a importância e a contribuição de cada um para que chagássemos onde estamos. Eu em particular agradeço aos meus colegas dessa caminhada árdua, mas, porém simbólica, por tudo, mas tudo mesmo que fizeram para fortalecer o trabalho. Esperamos que a cada dia tudo se firme cada vez mais, pois um grupo consolidado é um grupo fortalecido, seguro e que ninguém derruba. Forte abraço em todos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

desejos

Queridas Pessoas... Estive pensando em como reacender nossas idéias, em como retomar nosso processos...e pensei que tudo tem relação com desejo...Estou mandando um trechinho de um livro de Rúbem Alves... pra gente se provocar e pensar junto...quem quiser ler o livro me manda e-mail que eu envio... cheiro vivi Perguntas de criança... Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água...”. De fato: se a égua não estiver com sede, ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado à educação: “É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender...”. Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não querem beber. Brunno Bettelheim, um dos maiores educadores do século passado, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar mas que ele não queria aprender. Não aprendeu e, ainda por cima, ficou com raiva. Que as crianças querem aprender, disso não tenho a menor dúvida. Vocês devem se lembrar do que escrevi antes, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua Metafísica: “Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer...”.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

सौदादेस, Recomeçओ...

Queridas Companheiras Setembro indo embora, outubro já apontando lá na frente...e chegando perto.. Meus votos para que possamos retomar nossas atividades, reordenar nossas vontades...e voltar a ser coletivo... hoje me chamou atenção a fala de Gmeiner: "...Não saia do caminho...Não perca corações" um cheiro, vivi-igarassu-pernambuco..

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Um toque, uma palavra...

Em uma breve palavra digo um "olá" de companheiro! Quanto tempo hein?! Mas as vezes, é necessário o silêncio para que a busca pela comunicação aprimorada aconteça(rs. Como estará os igarapés em Manaus? E as pedras floridas de Caicó? E o mar hipinotizante de Joâo Pessoa? E Recife terá descoberto um outro artista? Sinceramente preciso saber com está cada pedaço de terra que representa, marcas de caminhada, chão de possibilidades, que a Organização Aldeias Infantis se faz e se projeta. Tenho acompanhado o blog e me perco na imaginação como estará o movimento que iniciamos? Terão entendido a proposta de poscionamento e mobilização? Como estarão os encontros virtuais, as nossas tão esperadas rodas? O grupo terá aprofundado o sentido de sua "existência"? E recordo-me um pensador do MST: "Sem comunicação não existe possibilidade de consciência e muito menos de ação". Este é o sentido nevrálgico, basilar, elementar e "alimentar" para este grupo. Olha espero nos encontrarmos no próximo encontro que vcs terão, para avaliarmos os "animos" e "desânimos" do grupo. Aguardo convite. Okey?! Cordialmente, Fábio Paes - SP.

Indicação

Queridas Companheiras Mês novo chegando e nós aqui continuando nossa luta! Seja bem vindo setembro e tudo de bom que está ems eu bojo!!! O motivo dessa postagem não é outro senão o desejo de compartilhar de um encantamento: Desde a semana passada que as mães sociais e substitutas e eu, divididas em dois grupos fomos ao cinema assistir àquilo que se mostrou maior que um filme, se mostrou uma lição para nossas vidas... O contador de Histórias, é fascinante, traz a história de Roberto Carlos Ramos, companheiro nosso, pedagogo, que de tanto que eu cito m parece até um parente íntimo...ver sua trajetória representada na telona, sob sua própria narração é momento raro e imperdível... Assistam, vão com as educadoras, com seus companheirs, com amigos e amigas... assistam, é tremendo ver o que o afeto é caoaz de fazer, o que a educação pode transformar... Não Percam!!! Cheiro Vivi

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mergulho

Através da leitura desta iluminada obra Pedagogia dos Sonhos Possíveis, sinto-me “mergulhando” cada vez mais, no encanto da educação que transforma . Neste “mergulho”, começo a me questionar sobre as práticas diárias desenvolvidas no contexto educacional, práticas que levem ao “Fazer Sonhar”, que estimule a ousadia, ao inédito, ao desejado... “Mergulho” que me faz vislumbrar o querer, que amplia possibilidades empreendedoras, que acredita no poder que o ser humano possui de alimentar os seus ideais utópicos, se libertando das correntes do preconceito, de formas de discriminação e injustiças. É impossível, então, não se indignar diante do que estamos vendo atualmente em nosso país, modelos de Educação que não levam em conta a reinvenção que supera práticas tradicionais e inquestionadas. Assumo uma atitude reflexiva e autoquestionadora em torno da práxis educativa, onde, dificilmente vislumbramos a transformação da realidade através do pensar e agir, no desejo de fazer diferente, pensando frente à liberdade do ser humano. É preciso antes de tudo manter viva a possibilidade de contemplar um futuro melhor, que possa transformar essa sociedade, numa sociedade mais democrática e mais justa. Essa leitura me faz “mergulhar” nos sonhos de transformações que não devem ficar engessados diante do desafio. Abaixo o conformismos! Fica muito claro que devemos reativar os nossos sonhos, manter o vigor e a coragem para buscar as realizações, acreditando que os modelos de educação são possíveis. Um único mergulho não faria alcançar tão grande sonho, devemos “mergulhar” em nossa prática, descobrir os limites, refletir sobre nossas ações com intensidade e compromisso buscando uma educação libertadora. Porém, não basta sonhar. A utopia é necessária pois nos sensibiliza, nos move, para que estabeleça-mos uma prática coerente com o que acreditamos. Sabemos que o ritmo de mudança que desejamos, se encontra entravado, porém , no nosso cotidiano, podemos desenvolver ações que nos leve a transformar esse estágio de letargia que ora impera em alguns setores da educação.
“ Mestre não é quem sempre ensina , mas quem , de repente , aprende.” João Guimarães Rosa.
Ana Marta Sousa Recife-Pernambuco

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

लिव्रोस, दिरेइतोस ऐ

Queridas Companheiras Estava aqui lembrando de nossas conversas e de nosso desejo de otimizar nossa prática, para um fazer que vá para além do óbvio, que possibilite a reinvenção dos dias, que tragaa novidade para nosso sentir... Encaminho para vocês o link de um site que é massa, que nos instrumentaliza e oportuniza o saber sem fronteiras... http://www.dhnet.org.br Cheiro, vivi

quinta-feira, 30 de julho de 2009

दिया दा मुल्हेर नगर दा Améरिका लातीना ऐ ओ करिबे

Dia 25 de julho passado,trouxe em seu bojo uma das bandeiras da luta da população afrobrasileira: Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe... em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-latinoamericanas e Afro-caribenhas em San Domingos, estipulou-se que esse dua seria o marco internacional da luta e da resistencia da mulher negra. É preciso que cada vez mais pessoas dêem visibilidade e constribuam para a consolidação dessa data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem, explícita em muitas situações cotidianas. é preciso tomar posição assumir um lado, nunca é demais lembrar que na década em 2004mulheres negras e indígenas fizeram uma aliança d eparentesco, sendo assim, ao falar da condiçãode opessão da mulher negra, não poderíamos deixarde falar nas companheiras indígenas. É preciso mobilizar para que as políticas públicas incorporem o reconhecimento das diversidades, pois se o reconhecimento da dimensãode gênero na elaboração das políticas públicas em geral continua sendo muito lenta, a da dimensão racial/étnica é muito mais. 25 de julho, é a data construída para simbolizar quem somos e como vivemos enquanto negras. Salve Dandara! Salve Luíza Mahin Salve Dona Santa Salve Lia de Itamaracá A luta Continua. Viviana Santiago.Igarassu. Pernambuco

सोन्होस Possíveis

Sonhos Possíveis... Ler Freire é como retomar uma conversa, conversa com nossos anseios, com nossos ideais e nossos desejos de mudanças... É saber queali estaremos contemplando e interagindo com alguém que pensou, falou e agiu em nome da mudança, da superação dos estados de opressão a que todas e todos somos submetidos dia a dia...e fez isso não como um Dom Quixote errante, mas como alguém que sabia o valor da sua luta... Cada página do livro nos inunda de um sentimento de urgência, de dizer que é precis já elencar, decidir, quas são nossos sonhos possíveis? E diantedessa escolha começar a fazer, a operacionalizara mudança... a mudança que perpassa por todos os cantos e inclui todas as pessoas, a mudança que é viva e produz vida... Lendo o livro é inevitável não ser assolada por aquele desejod e comunicar, de chamar mais gente para ver, ouvir, conhecer essa proposta escrita de maneira tão simples mas carregando em si a possibilidade da complexa transformação... Sonhos possíveis...Utópicos viáveis...essa é a nossa busca... Viviana Santiago Igarassu-Pernambuco

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Reflexão...

A certa altura da leitura, vi-me refletindo sobre as palavras do mestre Paulo Freire que me convida, num diálogo que estabelecemos, a (re) inventar suas palavras... como a mim mesma, porque entendo que sou sujeito histórico e, assim como o mundo, estou em constantes transformações. As palavras escritas não me convencem na estaticidade, mas no movimento, na reflexão, no (re) fazer, no (re) significar... tudo me chama à coerência entre o que penso e como ajo e, principalmente, o que falo... as posturas que assumo em múltiplos espaços de participação, porque acredito que seja plausível o (re) pensar em mim mesma, o ato de reflexão-ação para se ter coerência com o que acredito. E como é importante e necessária a modéstia... humildade em (re) conhecer o outro como ser “culturado”, mesmo aquele ou aquela que não apreendeu o mundo letrado mas que tem tanto a nos ensinar com a sua leitura de mundo... os meninos e meninas, em sua ingenuidade, em sua sabedoria infantil com olhos curiosos para explorar o que a rodeia e descobrir o quão é belo um beija-flor no jardim. É conseguir enxergar o já invisível aos olhos adultos, um mundo de possibilidades em espaços, cores, sonhos e utopias... precisamos resgatar a amorosidade ao próximo, querer bem aos homens e mulheres tão desacreditados em suas potencialidades por essa sociedade que se configura em cenário neoliberal, que nega o valor humano e serve ao “capitalismo selvagem”. É preciso sonhar (e lutar!) por um mundo mais justo, para que um dia possamos enxergar igualdade, solidariedade, dialogicidade... é preciso aprender o dom da modéstia, de aprender a aprender e conceber o quanto se pode melhorar enquanto ser humano e pensar na horizontalidade projetando um futuro possível.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

TERRITORIALIDADE: (a) Revolução das Possibilidades

Inicio estas linhas na lembrança de diversas discussões, práticas, artigos, livros, seminários e Workshops que participei e indago: O que realmente é “territorialidade”? E porque este exagero de foco neste conceito, que tende a se transformar, em muitos meios e casos, num modismo epidêmico? Vamos para uma conversa solta e sem pretensão de uma definição “exata”(esta palavra é muito oportuna para a ironia intencional de nossa reflexão). “Território” tem a ver com "lugar", que para muitos tem uma significado de espaço e realidade metrificada. "Lugar", talvez seja um ótimo sinônimo para o que queremos expor nesta reflexão. Somos gerados e criados na essência de um "lugar". Tudo o que existe se transforma em matéria/realidade de um lugar. Por exemplo, a relação entre mãe e filho, educador com educando, amigo com amigo, vizinha e vizinho, amante com amado, é a materialização e concretização de uma realidade maior que as duas singularidades. Por isso, é na relação que se dá a possibilidade da existência de uma realidade e é na relação que temos a concepção, literalmente falando, de "lugar". Muitas vezes, concebemos "lugar" como um espaço geográfico materializado numa demarcação de "terra", quadra, sala, enfim, de uma coisa "pegável". A amizade pode ser agarrada é um elemento “pegável”? E a relação apaixonada entre um casal pode ser materializada pelo nosso toque? O supracitado Sant Exupéry assim, afirma: "O essencial é invisível aos olhos", e parodiando afirmamos: Aquilo que mais nos toca e nos atravessa em nossa rotina é impossível de ser agarrado. Quanto falatório hein?! Que miscelânea de lógicas e palavras. Tudo isto na tentativa de provocar a razão para uma perspectiva de desconstrução de seus paramentos, hipóteses e verdades. Ao falar de territorialidade, nesta discussão aqui iniciada, temos que superar a lógica habitual do cientificismo do início do outro século, que constrói tudo numa lógica matemática e previsível. Hoje o discurso tende a mudar, fala-se de criatividade do olhar, busca por possibilidades, concepções diversificadas e transitórias da realidade. A própria Física Quântica vem assolar as certezas da ciência até então professada, revelando que tudo o que parece ser, ainda não é, pois a realidade é um universo de possibilidades e submundos em mutação. O que falar então das ciências sociais e entre elas, da ciência educacional, que concebe a realidade (seres humanos, animais e vegetais etc.) como algo já dado, já pré-definido, pré-conceituado, conhecido e investigado. Estas formas necrófilas de concepção e posicionamento frente ao fenômeno da realidade e da vida como um todo encerra estágios de progresso e renovação de muitos processos presente no nosso cotidiano de vivência, trabalho. Por exemplo, a questão aqui discutida: TERRITORIALIDADE; matamos o fenômeno do território com uma visão primária e escolar de geografia e ignoramos que aquilo que imaginamos é uma faceta de um fenômeno maior. Neste processo a atitude de desconstrução, de busca incessante e de constante investigação é a grande "sacada" para a superação deste movimento de limitar e matar as possibilidades da realidade. O processo de compreender a territorialidade tem a ver com a capacidade do ser humano de despir-se sempre o seu olhar e a sua própria percepção, domesticada para poucas e escolhidas formas de ver. Hoje as Ong’s espalhadas pelo mundo inteiro , como meio de atuação e transformação, delimitam e identificam um Objetivo frente à realidade e um Público Alvo para as suas "intervenções". Com este “método” as ONG’s deixam de lado um mar de situações que geram diversos temas necessários e relevantes (e o pior, alguns nem percebem as “demandas” da realidade e implementam os seus diagnósticos e olhares subjetivos baseado num plano de trabalho frente a realidade). Eis a questão: como concebemos o "lugar” onde trabalhamos, vivemos e convivemos? Quais são os parâmetros e que compreensão métrica, geográfica eu tenho deste lugar? Consigo medir até aonde vai a minha percepção da realidade local? Eu percebo que a cada dia nasce a "novidade" da realidade em diversas teias e malhas minúsculas e gigantescas? Consigo perceber que tudo o que sei e canalizo em minha percepção ainda não é a percepção mais justa, ampla e autêntica da realidade? Como ajo diante desta infinidade de possibilidades, ou melhor, como me oriento para não perder o foco da inquietação e da constante procura pelos contornos invisíveis da realidade? Percebo que existem coisas que não estão presentes nos número estatísticos sociais, financeiros, relatórios e metas organizacionais? Eis o nó da questão até aqui problematizada. O que vejo? O que percebo? O que concluo? O que faço? O que imagino fazer? Já dizia um jovem cientista político: “A primeira grande ação é o saber perceber”. Hoje a sociedade sofre não por causa de uma percepção ingênua, livre, mas de uma percepção manipulada por outras percepções. Territorialidade é a equação da capacidade de inquietar-se. E toda inquietude gera procura, caminho, cenário de possibilidades, re-invenção de paradigmas, enfim, uma organicidade nas percepções e atitudes cotidianas. Este é o nosso “lugar”, uma malha de relações infinitas, basta perceber!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

SÓ UM LEMBRETE DO QUINTANA

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê, já passaram-se 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado. Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas. Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo, pois a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.' Mário Quintana BJOS E SAUDADES A TODAS! CRIS LAGO LAURO DE FREITAS - BAHIA

quarta-feira, 27 de maio de 2009

TERRITORIALIDADE - Conceito

Territorialidade... Aquilo que pertence ao território considerado politicamente ao conjunto das leis e regulamentos que se aplicam aos habitantes de um dado território. Relação individual ou coletiva com um território considerado “apropriado” no sentido de tornado propriedade. A territorialidade pode ser relativa a um espaço vivido, quanto a um sistema percebido no seio do qual um sujeito sente-se “em casa”, é entendida como uma projeção de nossa identidade sobre o território.

sábado, 23 de maio de 2009

Territorialidade...... Leva-nos a reflexão sobre o lugar onde estamos, onde moramos e a que lugar pertencemos, parte do micro para um macro tão próximo e tão possível!! O conceito de território permite várias definições. Do ponto de vista urbanístico, é aquela zona sujeita a uma qualificação no processo de planificação. Numa perspectiva mais política, é aquela extensão de terra que forma uma circunscrição política, ou que pertence a uma organização institucional (município, paróquia, província, região, nação, estado, etc.). Neste sentido, a territorialidade é a que dá condição ou qualidade territorial em relação a um determinado país a um determinado lugar. E ainda... dando a idéia de uma porção de superfícies sujeitas a serem apropriadas por indivíduos que lutam para realizarem toda e qualquer atividade para melhorias de seu povo. Esta seria a noção mais próxima e conveniente para ser utilizada nas ações de luta contra a exclusão social, porque inclui a idéia da necessidade da sua apropriação e de pessoas que pretendem intervir e conquistar melhorias para o seu povo. Estas definições nos convidam à análise das relações entre mobilizações, atuações, localização, conquistas e a distribuição legal do espaço ao qual pertencemos.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Território e Territorialidade

A discussão sobre a Territorialidade exige, de antemão, a definição, para fins analíticos dos conceitos de "território" e de "territorialidade”. De acordo com o senso comum, "território" se refere a um espaço qualquer, geralmente marcado e defendido; espaço de sobrevivência de um grupo ou pessoa. O termo, originário do latim "territorium" (termo derivado de terra) figurava nos tratados de agrimensura, significando "pedaço de terra apropriada" e difundiu-se efetivamente na Geografia apenas no final da década de 1970. Já pela Wikipédia a palavra território refere-se a uma área delimitada sob a posse de um animal, de uma pessoa (ou grupo de pessoas), de uma organização ou de uma instituição. O termo é empregado na política (referente ao Estado Nação, por exemplo), na biologia (área de vivência de uma espécie animal) e na psicologia (ações de animais ou indivíduos para a defesa de um espaço, por exemplo). Há varios sentidos figurados para a palavra território, mas todos compartilham da idéia de apropriação de uma parcela geográfica por um indivíduo ou uma coletividade. Territorialidade é a condição do que faz parte do território de um Estado podemos ligar a essa condição de apropriação, há um sentimento de pertença, de fortalecimento de um povo pelas experiências coletivas ou individuais que o grupo mantém no lugar e nos itinerários que constituem seu território. De fato, é pelo território que se encarna a relação simbólica que existe entre cultura e espaço. Antigamente essas fronteiras eram motivo de guerras, derramamento de sangue, batalhas, pois a extensão delas para o alheio era afronta.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Conceito de Territorialidade

Antes de falarmos em territorialidade devemos pensar no conceito da palavra território, que traz a seguinte definição: área de um país,estado ou província sob posse de um animal, de uma pessoa (ou grupo de pessoas), de uma organização ou de uma instituição, exercendo sobre ela o seu poder (cultural, geográfico entre outros). Levando este conceito em consideração, ressaltando em si a relação de poder, temos que, território é o produto de uma relação da sociedade com um espaço, assim sendo, na ausência de um ou outro não há território. Logo é neste preâmbulo que surge a territorialidade, que pode ser entendida como uma relação de poder e apropriação ou controle que uma ou mais pessoas tem em relação ao espaço, região ou país, resultando num emponderamento e apropriação sobre o espaço, enfim, trata-se do sentimento de pertencimento.

Território e Territorialidade: refletindo concepções.

Refletir o sentido de território é acreditar no além do espaço físico, das linhas imaginárias que se desenham, é enxergar muito além da demarcação de terra... é pensar nas relações interpessoais, no sentimento de pertencimento, apropriação ao lugar, afeição, desejo de mudança e transformação... é pensar em fusão de sentidos entre território e rede,... ora, território implica, também, em relações, linhas, ligações, teias entre pessoas, parcerias, companheirismo... O termo territorialidade remete-se à vivência coletiva no território, onde se constroem e modificam as relações com o meio ambiente, entre as pessoas e dentro delas mesmas, onde se resignificam histórias e sentimentos... onde a vida acontece e se reconstrói todo dia.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Pensamento

"Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade." Paulo Freire Que sigamos o seu exemplo, realizando ações que tenha a justiça social como alvo. Bjos Cristiani Lago - Lauro de Freitas Bahia

Territorialidade: percepção integral

"Linha severa da longínqua costa/ quando a nau se aproxima/ ergue-se a encosta em àrvores/ onde o Longe nada tinha;/ mais perto, abre-se a terra em sons e cores:/ E, no desembarcar, há aves, flores,/ onde era só, de longe a abstrata linha".(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mãe: um ato de ser

Nesta comemoração universal (10/05), rege uma intenção verdadeira - ser mãe é uma necessidade numa sociedade sem a capacidade de "cuidar" e sem a cultura da alteridade. Educar é a capacidade de sensibilizar-se e sensibilizar o outro. Que nos impregnemos com a espontaneidade e realidade destas palavras da poetisa Cora Coralina: [Mãe] "Renovadora e reveladora do mundo/ A humanidade se renova no teu ventre./ Cria teus filhos,/ não os entregues à creche./ Creche é fria, impessoal./ Nunca será um lar/ para teu filho./ Ele, pequenino, precisa de ti./ Não o desligues da tua força maternal./ Que pretendes, mulher?/ Independência, igualdade de condições.../ Empregos fora do lar?/ És superior àqueles/ que procuras imitar./ Tens o dom divino de ser mãe./ Em ti está presente a humanidade./ Mulher, não te deixes castrar./ Serás um animal somente de prazer/ e às vezes nem mais isso./ Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar./ Tumultuada, fingindo ser o que não és./ Roendo o teu osso negro da amargura./"

O parto da educação problematizada!

Pensar em educação não é fácil, imagine problematizada!, é um nó; como digo é um “parto”, pois no bojo da sua dialética, segue muitas expectativas e frustrações, sair do profissionalismo imbuído de verdades que costumam se defender absolutas, e entrar na experiênciação coletiva do ser, é muito complexo.!? As noites foram poucas, para tantas perguntas que não se calavam, parecia um turbilhão de dúvidas sem fim; repensar, reescrever é apenas fases de uma gestação prazerosa e paciente , na qual a certeza que se tem: é que o filho nasça saudável, bem nutrido, para nutrir outras mentes que nutrirão outras e que poderão quebrar paradigmas (aspiral). Pronto! Pronto? Não ainda não. O processo ensino e aprendizagem se dão de maneira intrínseca à coletividade, vamos procurar novos saberes, ou melhor, saboreantes e admiradores deste feto, pessoas que ajudem a sair do âmago absoluto de sua mãe e se tornem seres coletivos da ação conjunta de outros seres, uma pitada aqui outra acolá. “Será que agora está pronto, ainda não sei, mas está na hora do parto; parte em tão para o blog “Diário de bordo Virtual”, na certeza que o melhor de mim ainda não foi entregue, mais o melhor de nós ainda esta por vir. (Juliana Gomes - PE)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Escrever é sempre um desafio!

Sentia falta de discutir conceitos e concepções acerca de várias vertentes, perpassando pelos mais variados viés, prática constante nos tempos da Universidade, onde os pensamentos e sentimentos se confundiam com a ideologia de uma educação igualitária e libertadora que realmente desse conta em oferecer oportunidades à todos. Que bom seria se as pessoas transpusessem seus sonhos e metas enquanto "seres pensantes” na Academia para os ambientes de trabalho, para a realidade... O problema é que não é tão fácil quanto parece... a maioria das pessoas se vê vencida e convencida a perpetuar a educação já existente, excludente e manipuladora, que aprisiona pois, propor mudança e coerência, é desafiar o que já existe, o já é institucionalizado, é "remar contra a maré", quebrar o que está cristalizado. Pensar/escrever acerca da educação, pra mim, não foi tarefa difícil visto que resgatei esse sentimento e desabafei em algumas linhas aquilo em que acredito, a minha bandeira... no entanto, escrever é sempre um desafio! Foi um movimento de revisitação, um aumento da chama da vontade de provocar mudança e de participar desse momento, tão singular de transformação, não apenas social, mas daquela que acontece dentro de cada um de nós.

terça-feira, 5 de maio de 2009

"Pedagogia Pé-No-Chão"

"A educação como prática de liberdade, ao contrário daquela que é prática de dominação, implica na negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado no mundo, assim também na negação do mundo como uma realidade ausente nos homens". [Paulo Freire, Educação como prática da liberdade]. A prática pedagógica nessa perspectiva requer reafirmação, articulação, criação, resolução de problemas e construção de saberes que extrapolam conteúdos e práticas já cristalizas, estagnadas, limitadas, "objectadas" etc. Assim, queremos inserir em nossa disposição uma pedagogia "pé-no-chão", que poderia ser plastificada nesta frase de Leonardo Boff: "A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam". O "chão" é medida de concepção da realidade, de iniciativa de inserção, de contexto, de fundamento, de base, de encarnação, de despertar os sentidos, de focalizar, enfim, tem a ver com o campo de desenvolvimento da sensibilidade e percepção. Uma pedagogica com "os pés-no-chão" configura-se no lugar, por excelência, de uma educação integral, pois desta perspectiva é "disparado" o princípio da transformação que parte da consciência de um coletivo e da percepção singular dos sujeitos. Talvez seja isto que chamamos de dimensão diálogica, o contato de nossos pés com o chão da realidade, que vamos construindo o caminho da história. Por isso, nada mais oportuno do que revelarmos e construirmos uma "Pedagogia Pé-No-Chão". Tornemos isto num princípio de nossa ação. Enfim, que estas poucas, mas bem intencionadas linhas, sirvam para a construção de uma cultura dialógica em todos os espaços e intenções singulares e coletivas.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Problematizando a Educação VI

Quando refletimos sobre educação, temos a tendência a relacionar sempre ao estudo, mas, desta forma estamos tranformando todo um processo natural e gradual num único espaço de prendizagem (Escola). Sabemos que os estudos acadêmicos fazem parte do processo de educação do ser humano, no entanto, é equivocado afirmar e limitar à etapa de estudo. Educação é passar de uma mentalidade ou de um senso comum a uma consciência, significa sair de uma concepção fragmentada, incoerente, desarticulada, mecânica e passiva para assumir uma concepção unitária, coerente, articulada e ativa... É o processo em que a pessoa vai buscando trilhar o caminho do amadurecimento integral. Precisamos deixar de lado a intenção de querer sempre simplificar concepções, para que as mesmas se tornem acessíveis a nossa compreensão. É justamente por isso que, muita vezes não damos tanto valor as coisas importants, neste caso à EDUCAÇÃO! Contribuindo assim, para que a mesma vá perdendo seu brilho e seu verdadeiro valor.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

PEDAGOGIA DO OUVIR - elemento intrínseco neste novo paradigma

"Estar com os outros significa necessariamente respeitar nos outros o direito de dizer a Palavra". Imbuídos de algumas discussões apresentadas nas configurações de nossos encontros nas Rodas Virtuais e na discussão levantada no texto anterior, li, hoje pela manhã, este pequeno trecho de uma conferência que Paulo Freire assim se expressou, a partir do tema - "SABER OUVIR", mais do que oportuno para este momento em que nos fazemos como coletivo crítico e mobilizador: "A primeira implicação profunda e rigorosa que surge quando eu encarno que não estou só, é exatamente o direito e o dever que eu tenho de respeitar em ti o direito de você dizer a palavra também. Isso significa então que é preciso eu também saber ouvir. Na medida, porém, em que eu parto do reconhecimento do teu direito de dizer a palavra, quando eu te falo porque te ouvi, eu faço mais do que falar a ti, eu falo contigo. Eu não sei se estou complicando. E veja bem, eu não estou fazendo jogo de palavras. Eu estou usando palavras. Veja que eu sei a preposição A, 'falar A ti'. Mas disse que o 'falar A ti', só se converte no falar contigo se eu Te escuto. Vejam como no Brasil tá cheio de gente falando pra gente, mas não com a gente. Faz 480 anos que o povão brasileiro levam porrete. Então vejam bem o que é que tem a ver com o papel do educador. Vejam lá, numa posição autoritária, evidentemente, a educadora/educador, falam ao povo. Falam ao educando. O que é terrível é ver um montão de gente que se proclama de esquerda e continua falando ao povo e não com o povo, numa contradição extraordinária com a própria posição da esquerda. Porque o correto da direita é falar ao povo, enquanto o correto da esquerda é falar com o povo. Pois bem, esse 'trequinho' eu acho de uma importância enorme. Então essa é a primeira conclusão que eu acho que a gente tira quando a gente percebe que não está só no mundo". (FREIRE, Paulo. Como trabalhar com povo?. Mimeo, 1983).

EDUCAÇÃO = alteridade(realidade/outro), diálogo("rodas") e transformação(cultura)

< SOMOS RELAÇÕES. SALVE O PRINCÍPIO DA ALTERIDADE! Educar é impregnar de sentido a vida cotidiana. É tornar "o estar no mundo" um permanente processo de humanização. Esse processo só é possível na convivência. A existência humana supões o plural, a dependência dos demais. Só se vive na convivência com outros seres. Mas cada sujeito - que é detentor de vontade, aspirações, anseios, interesses, expectativas - relaciona-se com outros sujeitos igualmente portadores de vontades, aspirações...No processo educativo emancipador, o ser humano percebe-se histórico e plural aprende a conviver com outros sujeitos individuais e coletivos. O papel da educação como prática da liberdade (título de um livro de Paulo Freire)é propiciar condições para que essa construção de convivência cooperativa, democrática, solidária, cidadã e pacífica seja possível. DIÁLOGO, EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO. O coletivo constrói saberes mais contundentes e relevantes, autênticos; é a colcha de retalho que cobrirá a existência com diversos conhecimentos partilhados numa mesma forma. O diálogo, início e meio deste processo, é abrir-se para o crescimento e um planejamento envolvente e certeiro na realidade diária. As pessoas saem de um processo passivo (de recebimento, "processo depositário"), para uma atitude emanciaptória, propicitiva(sujetio da história e propositivo/protagonista). Tudo o que se decide, planeja e se realiza parte desta Roda, que é um nó intencional de relações. Ela é a imagem do diálogo/ participação, pois ela não tem início, meio e nem fim, é um integração necessária, não existem unicidades, mas integralidade. Ela é nela mesma, ou seja, sem as partes entrelaçadas, comungadas, não existe qualquer outra forma, confirguração, mas não Roda. Um outro aspecto desta imagem é que a roda tem uma junção orgânica e não meramente física, porque não é só uma questão de estar juntos, mas ser juntos, a comunicação costura a forma simolíca do círculo. Todos falam, discustem e assumem uma postura coletiva de respeito e de planejamento frente às diversas diferenças, mudar é preciso, eis a grande motivação! Este é o grande impacto e absurdo pedagógico da Roda, construir uma forma em meio a tantas visões e caminhos, muitas vezes solitários, isolados(alienados). A Roda plastifica este processo fundamental para uma retomada do sentimento comum entre todos os seres. Democracia e comunidade são elementos deste sistema de relações, assim conceptualizada pela "Carta da Terra" de comunidade de vida. CULTURA = TRANSFORMAR. QUAL É O ESPAÇO DESTA TRASNFORMAÇÃO?!"A partir das relações do homem com a realidade resultantes de estar com ela e de estar nela, pelos atos de criação, recriação e decisão, vai ele dinamizando o seu mundo, Vai se apropriando da realidade, Vai humanizando. Vai acrescentando a ela algo de que ele mesmo é fazedor. Vai temporalizando os espaços geográficos. Faz cultura!"(Freire, 1999:51) Desenhamos neste final de discussão uma outra questão que permeia esta primeira(sobre educação) que tem a ver com os "espaços" e os lugares da "educação". Existe uma contradição se a educação não se limita ou se aprisiona em um registro de espaço, formal ou não, porque nossas ações e planejamentos se resumem ao espaço medido de uma estrutura? Haverá estrutura que abarque esta concepção? Talvez a isto chamamos de territorialidade.Veremos, assim espero! (Fábio Paes/ São Paulo-SP)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Para Compartilhar...

Querid@s Companheir@s, Pensando no nosso momento de construção e saberes partilhados, nas risadas, sustos, discussões, proposições...nas notícias que nos assolaram esperadas e inesperadas... queria deixar esta música de Milton Nascimento e F. Brant, que parece ser bem a síntese do ocorrido hoje...um cheiro de Viviana (Igarassu/ PE) Encontros e Despedidas Mande notícias do mundo de lá/ Diz quem fica/ Me dê um abraço, venha me apertar/ Tô chegando/ Coisa que gosto é poder partir/ Sem ter planos/ Melhor ainda é poder voltar/ Quando quero/ Todos os dias é um vai-e-vem/ A vida se repete na estação/ Tem gente que chega pra ficar/ Tem gente que vai pra nunca mais/ Tem gente que vem e quer voltar/ Tem gente que vai e quer ficar/ Tem gente que veio só olhar/ Tem gente a sorrir e a chorar/ E assim, chegar e partir/ São só dois lados/ Da mesma viagem/ O trem que chega/ É o mesmo trem da partida/ A hora do encontro/ É também de despedida/ A plataforma dessa estação/ É a vida desse meu lugar/ É a vida desse meu lugar/ É a vida!

Problematizando a Educação V

Pensar em educação é um processo complexo... A educação é algo que a meu ver não pode ser aprisionada numa definição única, num modelo único, num método ... Educação é plural, como diria Tião Rocha... acontece no plural e é plural em si mesma! Enquanto seres somos múltiplos, por isso, sempre me angustia pensar em todas as formas unas que inventaram para ensinar, para fazer aprender, para apontar o certo, o justo - transformando a todos e todas em pequenos ciclopes com apenas um olho para ver, fazer e sentir... Todas as vezes que o humano é reduzido a uma ùnica dimensão, seja ela qual for(e aqui não estou apenas apontanto a crítica ao cartesianismo)incorre-se num erro, porque se estilhaça toda a sua completude. Penso que educação é um processo que deve possibilitar o desenvolvimento de nossas competências individuais , mas também a consciência do ser grupal, que é demandado por participação, que é alcançado tb pela participação e, nesse sentido, deve ser construído a partir do lidar com todos os aspectos constituintes da pessoa humana, todas a suas dimensões: razão, sensação, sentimento, intuição, corpo, espiritualidade e... A educação deve proporcionar a integralidade, a inteireza que completa, que promove o religare cósmico... político!

Conceito Problematizado de Educação IV

“Educação é o desenvolvimento integral do indivíduo: Corpo, mente, espírito, saúde, emoções, pensamentos, conhecimento, expressão, etc. Tudo em benefício da própria pessoa, e a serviço de seu protagonismo e autonomia. Mas também sua integração harmônica e construtiva com toda a sociedade.” Afinal, do que estamos falando? Da educação formal que é ministrada nas escolas? A educação que tem como objetivo potencializar e preparar o sujeito a como utilizar suas habilidades pessoais, recurso e conhecimentos em beneficio próprio, para a construção de sua caminhada particular. Não nego a importância desse processo educativo que é oficialização da educação na vida do sujeito. Mas além de aprender a matemática, ciências humanas e sociais, língua materna e línguas estrangeiras, devemos pensar na educação como processo de formação do homem integral que estará a serviço da sociedade. A educação tem seu sentido para o social e coletivo, para promover a compreensão, a solidariedade, a fraternidade, o desenvolvimento, a autonomia e o protagonismo, para a formação da moral. Como legitimar essa função nata da educação no nosso contexto sócio-educativo? A resposta, no meu entender, não se traduz em “receitas mágicas ou em coisas de outro mundo”. Pelo contrário, nós educadores, já lemos sobre isso, já participamos de alguma palestra, fórum, colóquio, curso e várias teses e monografia são escritas sobre esse tema, mas diante de tudo que vivenciamos na nossa prática pedagógica, nos questionamos ainda: como educar para valores? A palavra valor vem do grego “axia” e o estudo sobre valores denomina-se “axiologia”. No campo filosófico o significado de valor era entendido como qualquer objeto de preferência ou escolha, os Estóicos, estenderam seu significado no domínio da ética e chamaram de valor os objetos de escolha moral. Muitos teóricos estudaram sobre valores, Kant, Hobbes, Hume, Scheler, Nietzsche, Dewey e não há nenhuma unanimidade filosófica-ética sobre esse assunto, varia de autor para autor e de época para época (Goerge, 2005). Falarei de valor de acordo com os meus conhecimentos técnico-pedagógicos e como ser humano. Valores são princípios básicos que nos orienta em comportamento e decisões que vão construir uma sociedade justa e equânime. O valor dá significado à existência humana, sendo a família a matriz primária da ação educativa. Portanto, a ação dos pais tem uma dimensão educativa irrenunciável, ela é fonte e paradigma de todo fenômeno educativo. A educação é (deve ser) uma colaboradora, onde o educador será o faciliatdor de uma verdadeira “Paidéia” (educação para valores). O grande problema é a distorção do entendimento do significado de valores que a sociedade, as famílias e o individuo tem apresentado, constituindo uma crise do significado de valores. Essa crise não distingue classe social, etnia, religião, cor de pele, ela está em todos os lugares. Indivíduos, que crescem sem limites, produtos de famílias materialistas, onde o importante é “ter”, por sua vez essas famílias acham que estão fazendo o melhor para os seus filhos, já que não podem estar com eles. Nas camadas sociais “desfavorecidas”, o que vemos a coisificação da pessoa, um filho é algo descartável, que quando “não quero” ou “não posso” abandono, ou trato como algo que não precisa de muito para viver ou sobreviver. Reprodução de sua história de vida. Diante desse quadro assustador, pode a educação atuar sozinha, fazer também, o papel da família? Ensinar o amor? Mostrar a positividade do real? Dizer o “não’ necessário que vai gerar uma possibilidade de “sim”? Os profissionais de educação comprometidos buscam, através da reflexão-ação, tentar ajudar os educandos a agir segunda a virtude do bem que existe em todo individuo. O desafio é: família e educação unidas na formação de um indivíduo solidificado em valores humanos de forma a cumprir seu pleno desenvolvimento pessoal, intelectual e social, estando assim preparado para o exercício da cidadania. Cristiani Lago/ Assistente Pedagógica de Lauro de Freitas

sábado, 25 de abril de 2009

Conceito Problematizado III: "O que é Educação?"

A educação ao longo da vida é vista como uma construção continua de saberes, aptidões e capacidade de discernir e agir nas mais variadas situações do cotidiano, necessita evoluir, ultrapassar as fronteiras, para dar lugar a um processo de aprendizagem durante toda a vida e para a vida a todo momento, Em pequenas situações pode-se vivenciar um aprendizado dando possibilidade para cada um saber conduzir sua vida em um mundo onde a rapidez das mudanças se alia ao fenômeno da globalização, no qual requer um alto grau de competitividade que sempre terá a disposição para aprender e reaprender continuamente, despertando a curiosidade, desenvolvendo a autonomia, estimulando o rigor intelectual pois, só assim, estaremos criando condições para o “saber aprender a aprender”, pilar fundamental para uma educação ao longo da vida. Mas há de se ressaltar que a sociedade muda, então a educação, mais do que estar a serviço da sociedade, está a serviço da mudança social com o objetivo de formar, ou melhor, conduzir sujeitos agentes desta mudança. Os homens historicamente evoluem, e a educação evolui também, servindo de instrumento para ajudar o homem a crescer, colaborar para que a vida se torne outra e desta maneira contribui para que, cada vez mais, todos nós expressemos de maneiras múltiplas e diferentes, nossas conquistas. A educação, sem dúvida, tem um sentido social, ético e político, que através da vivência de experiências diferentes do indivíduo e da sociedade, leva-nos a aprender, reaprender, inventa e cria a cada instante um novo homem, uma nova vida.
Retomemos os escritos de Paulo Freire: "O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu saber”. (Marlete Andrade/Manaus-Am)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Conceito problematizado II: "Educação!"

Pensar em educação é entrar na inquietude de um fazer coletivo, onde os participantes desta ação entram na magia do ensinar e do aprender; educar é um ato onde os parceiros envolvidos devem e podem pensar na transformação de atitudes e na troca de saberes. No decorrer da vida nos deparamos em escolas, creches, cursos, universidades...buscando na educação formal aprendizagens efetivas para melhorar nossos conceitos e fundamentações teóricas, com a certeza de que lá esta a única fonte dos saberes;engano!. A educação é eterna acompanhante da vida humana, todo o ser humano bebe desta fonte desde sua mais tenra idade até o fim da vida, sem falar que as contribuições para educação também parte das nossas observações e anceios; até por que segue o movimento da dialética. E fácil ouvir que quando somos criança de nada entendemos e aprendemos, mais a verdade é que nesta fase que se desenvolvem a base da nossa personalidade é nela que os fatos e acontecimentos geram-se no cognitivo,é nela que as relações com as pessoas são fatores importantes para nossa autonomia enquanto pessoa, é nela que as frustrações são perceptíveis e a inocência de que nada é irreversível nos faz passar por cima de maneira forte e alegre. Quando me vejo dentro do ônibus, em casa com meus filhos na rua com os visinhos, na ONG e em outros espaços, ambiente,etc; percebo-me a cada instante sendo alvo de elementos educacionais que me fazem refletir onde estou e para onde quero ir. È muito lindo teorizar conceitos sobre educação onde na prática não é bem assim que acontece, outro dia me peguei discutindo no ônibus sobre o direito da criança de uma mulher sentar na prioridade com seu filho menor de três anos, isto já existe à anos só agora me dei conta que até eu mesma infligia a lei e fui transformada por novos conhecimentos internalizados por outras pessoas. Temos que ter a clareza que ao ensinar os filhos a atravessar a rua, passar pela catraca do ônibus e não ficar nos assentos de prioridade, conversar com o visinho sobre o lixo nas calçadas, são ações educacionais que muitas vezes não precisam ser verbalizadas e sim realizadas no nosso cotidiano, como amigos, mães, pais...e seres constituintes de saberes que somos. A escola tem o seu papel de formar cidadão/ãs críticos e reflexivos mais nós temos a obrigação de reafirmar este papel na medida que associamos a nossas vivências teórias e práticas de vida. (Juliana Gomes/ Engenho do Meio-PE)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Conceito problematizado I: "O que é Educação?"

Sejamos francos e reflexivos... será que o conceito de educação se efetiva tal e qual escrevemos ou idealizamos, de forma tão técnica ou poética? Que o processo educativo acontece no coletivo, nas interações, isso já se sabe... mas por que é tão difícil enxergarmo-lo na prática, no cotidiano, em nossas vidas? Por muito tempo a educação foi entendida apenas como ciência, ou algo abstrato talvez mágico, que se ligava estreitamente ao papel escolar, formal... não se sabia ao certo qual a preponderância da educação das atitudes, dos hábitos, dos costumes, dos valores, dos sentimentos e da educação oferecida na família... talvez estivesse em posição secundária, ou quem sabe, nem se considerassem esses aspectos como educação. Percebe-se que as dificuldades possam estar localizadas no “quer fazer” ou nas “transposições didáticas”, onde o saber cultural, arraigado a paradigmas estereotipados, falam mais forte dentro de nós e constituem lentes que nos tornam míopes, distorcendo ou tornando invisíveis tantas possibilidades e oportunidades educacionais... que não nos faz (re) conhecer nossas ações e as dos outros como legítimas no ato de formar, de educar. Reflitamos... Quando uma criança fala palavrões, logo pensamos: que criança mal-educada!!! Onde você aprendeu isso, menino? – Não é verdade?? Se a criança aprendeu, houve a intervenção educativa de alguém, um lugar, um espaço para essa aprendizagem. Quando o adulto bate na criança, ensina com a sua atitude, que é assim que se deve proceder ou resolver alguma situação ... então a criança reproduz essa aprendizagem, “educando” por meio da agressividade. Quando a criança vai ao parque, ou outro ambiente estimulador, experiencia uma série de situações que resultam em aprendizagens, como noções de grande, pequeno, liso, áspero, de cores, exercita a motricidade, a socialização e tantas outras... poucos de nós reconhecemos isso, acreditando que ela apenas “brinca”, se diverte, sem intencionalidade, nada mais. Na prática nem sempre visualizamos onde e como acontece o processo educativo... e ele acontece sempre e em todo lugar. Quando não existe uma auto-avaliação e/ou o exercício de reflexão-ação, fatalmente reproduzimos os pensamentos e atitudes de outros, remetendo-nos frequentemente às nossas próprias experiências educacionais que, certas ou erradas, são meras reproduções de lembranças, sem teor crítico... são alienações. É claro que ninguém vai passar “receita” de como educar, pois não podemos reduzir algo tão complexo a um bolo, mas podemos instigar o exercício da reflexão nos outros... podemos estimular o movimento, a inquietação... provocar um fazer novo, diferente. Libertemo-nos, portanto, de lentes, de velhos conceitos bolorentos, num constante exercício de (re) conhecimento de lugares e situações educativas, do refletir a prática, do (re) pensar teorias de forma crítica. Aprendamos com o outro, com as situações, com lugares, com o tempo, com o respeito, e com os múltiplos atores que protagonizam todo o ato, ativo/passivo, de educar. Este é um bom começo para trilhar a nossa nova caminhada...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

(Re)inventar o sentido de educar... é preciso!?

Pensar em EDUCAÇÃO é transcender o espaço físico e formal, é ultrapassar muros e paredes... é ampliar a ideia de onde e como acontece, ou ainda refletir criticamente se existem as definições dos papéis de quem educa e de quem é educado, de quem ensina e de quem aprende. Pensar em como se concretiza o processo educativo é refletir a cultura de um povo, relativizar as diferenças, enxergar-se como ser multifacetado de novos olhares que, sensibilizados na e pela criticidade e politicidade, também enxergam um mundo de oportunidades educativas... olhar esse, que percebe os mais inusitados lugares como espaços perfeitos e propícios à construção de saberes, atitudes e valores, de socialização de experiências e, por que não, de ESCUTA... claro! A escuta faz parte do processo educativo, onde o espaço dialógico se efetiva, onde as discussões acontecem, onde cada um passa a ser parte do outro, pois “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. (Paulo Freire). E aí, paremos para refletir: É preciso (re)inventar o sentido de educar? Talvez só tenhamos que reinventar os caminhos, apurar o nosso olhar, despir-nos de preconceitos e acreditar (de verdade!) que todo lugar é ambiente educativo e que todo mundo aprende e ensina, e que é capaz de se reconstruir todo dia, a todo momento, porque o processo educativo é contínuo e intrínseco a cada um de nós... É preciso, sim, o exercício da ação-reflexão para o aprimoramento da prática, para a retomada de caminhos, planejamento de novas empreitadas... é preciso, sim!, a coragem de ousar!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Rede: Colaboração Participativa

Na busca de enriquecermos nossos conhecimentos, através de uma expressão bem dialética, na ùltima reunião do G.I.P.(Grupo de Inovações Pedagógicas), trouxemos à tona nossas compreensões sobre rede que juntas gerou o seguinte entendimento: A palavra rede deriva do latim rete(is) que significa: teia, conjunto de entrelaçamento de fios, corda, cordéis, arames,etc.; com abertura regulares formando uma espécie de tecido. Este que gera rede de descanso, rede de pescadores, dentre outros .Diante desta terminologia o termo rede já é utilizado há bastante tempo pelos físicos e biólogos, chegando na modernidade através da tecnologia(informática) e se inserindo nas questões sociais. Trazendo para o nosso foco, nos aprofundamos no ultimo viés acima citado:”rede social”, muito discutida atualmente pela sociedade que chega a conclusão de que a atuação isolada, por mais capaz e bem intencionada que seja, não nos possibilita obter as devidas condições de sobrevivência e desenvolvimento. Isto, porque as pessoas entendem que são os nós, e os fios são as interações; os fluxos entre os nós. Nessa perspectiva, o trabalho em rede nas comunidades e nos sistemas organizacionais busca valores e objetivos comuns, tendo a consciência que todos exercem o papel de lideres e o processo é horizontal sempre demonstrando características como democratização, participação, flexibilidade e colaboração. Por fim, atuar em rede é compreender que na ausência do outro da outra não nos constituímos humanos/humanas, partindo do principio de que o homem é um ser eminentemente social e necessita durante toda a sua existência manter diversos tipos de relacionamentos e interações com outras pessoa pessoas, enfatizando a ajuda mutua, o compartilhamento, a integração e a complementaridade.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Compartilhando...

NADA LHE POSSO DAR QUE JÁ NÃO EXISTA EM VOCÊ MESMO. NÃO POSSO ABRIR-LHE OUTRO MUNDO DE IMAGENS, ALÉM DAQUELE QUE HÁ EM SUA PRÓPRIA ALMA. NADA LHE POSSO DAR A NÃO SER A OPORTUNIDADE, O IMPULSO, A CHAVE. EU O AJUDAREI A TORNAR VISÍVEL O SEU PRÓPRIO MUNDO, E ISSO É TUDO. HERMAN HESSE

segunda-feira, 13 de abril de 2009

... e o grupo reflete: o que é EDUCAÇÃO?

No nosso último encontro do “Grupo de Inovações Pedagógicas”(G.I.P.), discutimos acerca da concepção de EDUCAÇÃO. Cada uma de nós, instrumentalizadas por nossas ideologias e sentimentos, redigiu um pequeno texto, compilados nas linhas a seguir: EDUCAR É... "Um processo cultural (portanto social!), amplo e contínuo que envolve o desenvolvimento integral do indivíduo, em sua multidimensionalidade, e que se faz presente em toda existência do ser, em suas interações com os outros e com o mundo, nos mais inusitados espaços: casa, rua, praça, escola... A educação, que pode ser entendida (também!) pelo movimento do ensinar e aprender, é intrínseca a cada um de nós... é a busca constante pela transformação de si próprio e do mundo, mediada por ações pedagógicas adquiridas ao longo da vida... enfim, educar é um ato de sentir, de alinhar-se ao que está vivo, é pensar também na educação dos sentimentos, da equidade e do encontro da inteireza e da plenitude das relações".

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Sistematizar é preciso!

Temos que incutir em nossa rotina a perspectiva de sistemtizar toda e qualquer ação. Através da sistematização podemos refletir sobre a a ação realizada e dar significância aos gestos mais singelos, ao mais complexos e grandiosos. Este é o ciclo pedagógico ação-reflexão!!! Sem isto vivemos num "espontaneísmo praticista". Hoje o olhar para educação se petrificou no mecanicismo estéril de um planejamento isolado da realidade. Ousemos fazer e sistematizar nossas inovadoras práticas...Sem este simples, mas fundamental esforço, tudo se torna em "flactus vocis", ou seja, "voz ao vento".

quinta-feira, 12 de março de 2009

A estética da prática = ética

As Aldeias Infantis SOS Brasil está inaugurando um espaço de discussão, articulação e mobilização a partir da visão de uma educação, que extrapola a compreensão mecanicista, instrumental e formal, que tem como objetivo maior a emancipação integral dos indivíduos. Todos os colaboradores devem estar embuídos do caráter criativo e da sensibilidade para uma prática participativa e libertadora. O diálogo funda-se, neste trabalho, como elemento intrínseco de toda e qualquer iniciativa instigada e desenvolvida em diferentes realidades. Esta concepção estratégica de "educação" tem como cenário, a integralidade, pois é a partir deste foco que tudo se converge para uma relação de solidariedade, visando a perspectiva histórica da construção de uma sociedade mais sensível e sustentável. Com isto, o educador é o profissional por excelência da busca pelo belo e o ético, sempre com os olhos para a diversidade do todo e os pés trilhando o caminho da multidisciplinariedade. Para início de conversa segue um texto reflexivo-prático... Ensinar exige estética e ética "A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve ser feita à distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas. Cada vez me convenço mais de que, desperta com relação à possibilidade de enveredar-se no descaminho do puritanismo, a prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza. Uma crítica permanente aos desvios fáceis com que somos tentados, às vezes ou quase sempre, a deixar as dificuldades que os caminhos verdadeiros podem nos colocar. Mulheres e homens, seres histórico-sociais, nos tornamos capazes de comparar, de valorar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper, por tudo isso, nos fizemos seres éticos. Só somos porque estamos sendo. Estar sendo é a condição, entre nós, para ser. Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela. Estar longe ou pior, fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma transgressão. É por isso que transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. Educar é substantivamente formar." Referência bibliográfica FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo : Paz e Terra, 2000. p 36-37 Mãos à obra, boas práticas e bons relatos!Este é o espaço oportuno para fotos e textos do que está acontecendo na rotina de nossos sonhos e atitudes. Bom proveito.